PELES
O Vestuário mais antigo da Humanidade
A História
das peles e o que se tem escrito sobre este tema, os alvoroços nas ruas de quem
não sabe as barbaridades a que se têm sujeitado, inutilmente, os desgraçados
que a propósito do extermínio das focas têm conseguido eliminar os esquimós, o
bacalhau que era um alimento da grande maioria dos portugueses, apesar de
termos uma costa com muitas variedades de peixe e também alguns temporais que
impedem os pescadores de irem ao mar.
Depois de
tantas cenas, tantos teatros nas ruas, hoje são as focas que comem as suas
próprias crias porque o mar está deserto e não tem peixe. O bacalhau passou a
ser criado em cativeiro e quem o come nem tem ideia da asneira que pratica,
mais ou menos semelhante ao que se passa com o salmão. Pela nossa parte,
retirámos da nossa dieta alimentar quer o bacalhau quer o salmão e cá vamos
vivendo, procurando evitar os alimentos que prejudicam a saúde do mais forte
dos mortais.
Trazemos
hoje as peles ao nosso Blog por entendermos que as verdades devem ser ditas e
escritas.
Aprendemos
há muito tempo como o vestuário em pele, com pelagem, reflecte a vida e o
futuro biológico e ecológico da espécie que estiver em causa.
Não nos
revemos nesse futuro porque nos entendemos muito mais com a história que nos
ensina a relação privilegiada entre o homem e o animal, enquanto meio de
fisiologia, psicologia, ciência e técnica, mostrando as diferentes evoluções
desde que os filhos de Adão e Eva, tiveram um filho a quem chamaram Caim e,
posteriormente, outro que tratavam por Abel, afinal, dois irmãos que cresceram
juntos, um trabalhando arduamente no campo e o outro como epicurista. Em
determinada ocasião, Caim e o seu irmão mais novo apresentaram-se vestidos de
peles de animais com as suas ofertas a Deus. Mas, Deus não aceitou. Enraivecido
por ciúmes, Caim arranjou uma emboscada e matou Abel.
A rejeição
não é interpretada claramente pela Bíblia. Mas, há fontes que dizem: “Pela fé
Abel ofereceu a Deus um sacrifício verdadeiro comparado ao de Caim. Pela fé ele
foi reconhecido como um justo, quando Deus aprovou as suas ofertas”. (Hebreus
11:4).
Historicamente quantos viram desaparecer o
mamoute e surgir a propagação do coelho, domesticar o cordeiro de Astrakan e
criar o vison, cultivando-o em cativeiro, para utilizar as suas peles, mais por
“status”, que por moda?
E aqui no
seu uso há uma fronteira onde estacamos sempre. E porquê? Porque o que é
verdade para uns, é mentira para outros. É assim como uma espécie de luta
política onde os consensos pendem sempre mais para um lado do que para o outro.
Sobre os
esquimós, há algumas décadas, falou-se muito em crueldade rentável e agora
ninguém os defende? São os mesmos que os encurralaram na sua própria região, no
seu pequeno/grande mundo, que hoje transportam as focas bebés para países
escandinavos onde o negócio das peles prospera. Que bela obra! Esses sujeitos
terão consciência? E ninguém se manifesta…
Dessa onda
de “salvadores do mundo”, apenas há a elogiar a protecção das espécies
ameaçadas e o repovoamento das imensidades siberianas a proteger a zibelina ou,
entre nós, o cuidado com a reposição do lince ibérico que já começa a crescer
na zona de Mértola.
Nascemos de
uma mãe caçadora que já faleceu. Dizia e com razão: qualquer dia proíbem-nos de
caçar perdizes, coelhos, lebres e javalis. Pois é! E os desgraçados que
assistem ao desaparecimento das searas, que pão de trigo comem depois?
A aventura
humana é complexa mas a História da Moda do Vestuário dá uma ajuda para
descodificarmos o amor à beleza que emana das peles.
M.G.
Alberta Ferretti
Custo
Dsquared2
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Emilio Pucci
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Philosophy
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