terça-feira, 3 de janeiro de 2017



PELES 

O Vestuário mais antigo da Humanidade


A História das peles e o que se tem escrito sobre este tema, os alvoroços nas ruas de quem não sabe as barbaridades a que se têm sujeitado, inutilmente, os desgraçados que a propósito do extermínio das focas têm conseguido eliminar os esquimós, o bacalhau que era um alimento da grande maioria dos portugueses, apesar de termos uma costa com muitas variedades de peixe e também alguns temporais que impedem os pescadores de irem ao mar.
Depois de tantas cenas, tantos teatros nas ruas, hoje são as focas que comem as suas próprias crias porque o mar está deserto e não tem peixe. O bacalhau passou a ser criado em cativeiro e quem o come nem tem ideia da asneira que pratica, mais ou menos semelhante ao que se passa com o salmão. Pela nossa parte, retirámos da nossa dieta alimentar quer o bacalhau quer o salmão e cá vamos vivendo, procurando evitar os alimentos que prejudicam a saúde do mais forte dos mortais.
Trazemos hoje as peles ao nosso Blog por entendermos que as verdades devem ser ditas e escritas.
Aprendemos há muito tempo como o vestuário em pele, com pelagem, reflecte a vida e o futuro biológico e ecológico da espécie que estiver em causa.
Não nos revemos nesse futuro porque nos entendemos muito mais com a história que nos ensina a relação privilegiada entre o homem e o animal, enquanto meio de fisiologia, psicologia, ciência e técnica, mostrando as diferentes evoluções desde que os filhos de Adão e Eva, tiveram um filho a quem chamaram Caim e, posteriormente, outro que tratavam por Abel, afinal, dois irmãos que cresceram juntos, um trabalhando arduamente no campo e o outro como epicurista. Em determinada ocasião, Caim e o seu irmão mais novo apresentaram-se vestidos de peles de animais com as suas ofertas a Deus. Mas, Deus não aceitou. Enraivecido por ciúmes, Caim arranjou uma emboscada e matou Abel.
A rejeição não é interpretada claramente pela Bíblia. Mas, há fontes que dizem: “Pela fé Abel ofereceu a Deus um sacrifício verdadeiro comparado ao de Caim. Pela fé ele foi reconhecido como um justo, quando Deus aprovou as suas ofertas”. (Hebreus 11:4).
 Historicamente quantos viram desaparecer o mamoute e surgir a propagação do coelho, domesticar o cordeiro de Astrakan e criar o vison, cultivando-o em cativeiro, para utilizar as suas peles, mais por “status”, que por moda?
E aqui no seu uso há uma fronteira onde estacamos sempre. E porquê? Porque o que é verdade para uns, é mentira para outros. É assim como uma espécie de luta política onde os consensos pendem sempre mais para um lado do que para o outro.
Sobre os esquimós, há algumas décadas, falou-se muito em crueldade rentável e agora ninguém os defende? São os mesmos que os encurralaram na sua própria região, no seu pequeno/grande mundo, que hoje transportam as focas bebés para países escandinavos onde o negócio das peles prospera. Que bela obra! Esses sujeitos terão consciência? E ninguém se manifesta…
Dessa onda de “salvadores do mundo”, apenas há a elogiar a protecção das espécies ameaçadas e o repovoamento das imensidades siberianas a proteger a zibelina ou, entre nós, o cuidado com a reposição do lince ibérico que já começa a crescer na zona de Mértola.
Nascemos de uma mãe caçadora que já faleceu. Dizia e com razão: qualquer dia proíbem-nos de caçar perdizes, coelhos, lebres e javalis. Pois é! E os desgraçados que assistem ao desaparecimento das searas, que pão de trigo comem depois?
A aventura humana é complexa mas a História da Moda do Vestuário dá uma ajuda para descodificarmos o amor à beleza que emana das peles.

M.G. 


Alberta Ferretti

Custo

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