ANÉIS
PRINCÍPIO
SEM FIM
Elie Saab
Elie Saab
Elie Saab
Georges Hobeika
ANÉIS
PRINCÍPIO SEM FIM
Os anéis são
jóias muito antigas, os quais na antiga China, simbolizavam: o ciclo indefinido
sem solução de continuidade.
Diversos
museus que conservam peças do antigo Egipto, possuem numerosos anéis, o que
demonstra a importância destes ornamentos na civilização que tanto fascina
todos quantos beberam das suas fontes (Gregos e Romanos).
Mas, este
texto não é uma lição de história e quem pretender um conhecimento mais
profundo pode ler na revista Moda & Moda nº. 20, datada de Junho de 1990,
um trabalho de investigação da autoria da directora (pág. 151 a 160).
O que agora
podemos afirmar é que os anéis de compromisso dos séc. XVII e XVIII vêm da
noite dos tempos e foram pequenos faróis a iluminar paixões.
Acariciaram
o “frou-frou” dos cetins, deram-se a beijar nas mãos que Watteau eternizou nas
suas telas.
Andaram de
salão em salão nos dedos das fidalgas portuguesas. Foram à missa às igrejas do
Chiado, passearam-se de coche e de cadeirinha, aos solavancos, pelos empedrados
do Rossio.
Acompanharam,
fielmente, as fiéis e as infiéis.
Enxamearam
os dedos das elegantes contemporâneas dos faustos de Napoleão.
Foram
retratados por Ingres nas mãos da condessa de Senonnes.
Agora, de
repente, os anéis revivem os seus faustos na moda da actualidade.
E se é
frequente ouvirmos, a propósito da crise que nos atacou, por termos sido
governados por que nem sabem governar as suas casas,” vão-se os anéis fiquem os
dedos”, apetece-nos perguntar? Que anéis?
M.G
Jean-Auguste Dominique Ingres (1780 Moutauban – 1865 Paris)
Retrato de Madame de Senonnes, pintado por Ingres em 1814, vendo-se
as mãos repletas de anéis- uma moda que se repete agora no séc. XXI.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.