segunda-feira, 31 de outubro de 2016

PELES


Carolina Herrera

Carolina Herrera

Dsquared2

Fendi

Fendi

Fendi

Fendi

Francesco Scognamiglio

Giambattista Valli

Giambattista Valli

Marc Jacobs

Blumarine

Dsquared2



PELES
Uma moda em alta


Por mais que exista quem barafuste porque cada vez há mais consumidores de peles de abafo, não há volta a dar, até os homens começam a usar casacos compridos nas mais diversas peles. Não existe nada natural que aqueça o corpo como uma boa pele de raposa, vison, castor entre as chinchilas e outras com pêlos altos.
Já muitos dos que outrora se bateram pela morte das focas, atacando os esquimós e conduzindo aquela pobre gente a viver sem o óleo, a carne e as peles, estão arrependidos. O “Greanpeace” não foram só os alaridos das vitórias. Romperam a cadeia criada numa área do globo, absolutamente inóspita, acabando com uma civilização. Pior do que isso, os esquimós a quem alguns sádicos sugeriam que se cobrissem de peles sintéticas, tiveram de recorrer aos medicamentos receitados por psiquiatras para sobreviverem. Para salvar as focas destruíram o sistema de séculos e séculos. Hoje, todos lamentam que as focas comam os bacalhaus, esse peixe que os portugueses conhecem como fiel amigo.
O fiel amigo tem dificuldades em chegar aos pratos dos portugueses e o que aparece no mercado, até provavelmente, já é de aquacultura. Não tem o mesmo sabor, desfaz-se e aquele bacalhau de lascas só se encontra em duas ou três casas na Rua do Arsenal, em Lisboa, e numa outra que fica perto da igreja de S. Domingos, na mesma cidade, afinal aquela em que habitamos. Desconhecemos o que se passa em Aveiro ou no Porto.
Pois bem, com este lindo exemplo que teve início por volta de 1975, os “militantes” passaram-se para outro lado e os mesmos trabalham agora, a partir da Noruega, naquilo a que chamam “caça sustentável às focas”, porque admitem, há muitas. Há mas é demasiadas loucuras difíceis de remediar e esta parece-nos uma delas. Há muitas focas, lá isso é verdade, mas também existem muitas famílias destroçadas.
Obviamente que, pela nossa civilidade, estamos contra o uso de peles de animais que habitam o mundo selvagem, tais como o leopardo ou como outros que vivem no mar e não devem ser abatidos, cujo exemplo é o urso branco. Animais em vias de extinção devem ser proibidíssimos. Estamos sempre do lado dos que lutam para salvar o lince ibérico e quando temos notícia de que algum morreu atropelado, sentimos a falta que esse animal fica a fazer para repovoar zonas onde ele já não existe.
Somos a favor do uso de peles de animais desde que criadas em cativeiro. Com isso, não se rompe a enorme cadeia que vai da criação a todas as fases que exigem mão-de-obra qualificada, até chegarem às lojas onde podem ser adquiridas com o valor acrescentado da modernidade.
Não nos venham, por favor, com as lamúrias esfarrapadas que existem outras matérias-primas para fazer casacos. Há, sim! A lã, em primeiro lugar, mas não evoquem, hipocritamente, que matam animais para usar como vestuário. Já conhecemos de sobra todas as desculpas, mas o pior é quando colocamos os dedos nas feridas e começamos a citar o calçado e muitos acessórios como malas e cintos sobre os quais ninguém protesta. Ora, esses calfes, essas pelicas e camurças não são de origem animal? Quem vocifera contra o uso das peles não come peixes, nem bifes e frangos? São todos vegetarianos?
Aqui, defendemos o uso das peles e com isso estamos a defender a humanidade que necessita que não lhes cortem postos de trabalho. Esta indústria que passa da criação aos curtumes e tintureiros até chegar à venda por grosso para depois ser trabalhada dá pão a muita gente.
Vivam as peles! Viva o conforto! Viva a elegância!


MG

terça-feira, 25 de outubro de 2016

PELES

Blumarine

Carolina Herrera

Carolina Herrera

Dsquared2

Dsquared2

Fendi

Fendi

Fendi

Fendi

Francesco Scognamiglio

Giambattista Valli

Giambattista Valli

Marc Jacobs

Uma moda em alta


Por mais que exista quem barafuste porque cada vez há mais consumidores de peles de abafo, não há volta a dar, até os homens começam a usar casacos compridos nas mais diversas peles. Não existe nada natural que aqueça o corpo como uma boa pele de raposa, vison, castor entre as chinchilas e outras com pêlos altos.
Já muitos dos que outrora se bateram pela morte das focas, atacando os esquimós e conduzindo aquela pobre gente a viver sem o óleo, a carne e as peles, estão arrependidos. O “Greanpeace” não foram só os alaridos das vitórias. Romperam a cadeia criada numa área do globo, absolutamente inóspita, acabando com uma civilização. Pior do que isso, os esquimós a quem alguns sádicos sugeriam que se cobrissem de peles sintéticas, tiveram de recorrer aos medicamentos receitados por psiquiatras para sobreviverem. Para salvar as focas destruíram o sistema de séculos e séculos. Hoje, todos lamentam que as focas comam os bacalhaus, esse peixe que os portugueses conhecem como fiel amigo.
O fiel amigo tem dificuldades em chegar aos pratos dos portugueses e o que aparece no mercado, até provavelmente, já é de aquacultura. Não tem o mesmo sabor, desfaz-se e aquele bacalhau de lascas só se encontra em duas ou três casas na Rua do Arsenal, em Lisboa, e numa outra que fica perto da igreja de S. Domingos, na mesma cidade, afinal aquela em que habitamos. Desconhecemos o que se passa em Aveiro ou no Porto.
Pois bem, com este lindo exemplo que teve início por volta de 1975, os “militantes” passaram-se para outro lado e os mesmos trabalham agora, a partir da Noruega, naquilo a que chamam “caça sustentável às focas”, porque admitem, há muitas. Há mas é demasiadas loucuras difíceis de remediar e esta parece-nos uma delas. Há muitas focas, lá isso é verdade, mas também existem muitas famílias destroçadas.
Obviamente que, pela nossa civilidade, estamos contra o uso de peles de animais que habitam o mundo selvagem, tais como o leopardo ou como outros que vivem no mar e não devem ser abatidos, cujo exemplo é o urso branco. Animais em vias de extinção devem ser proibidíssimos. Estamos sempre do lado dos que lutam para salvar o lince ibérico e quando temos notícia de que algum morreu atropelado, sentimos a falta que esse animal fica a fazer para repovoar zonas onde ele já não existe.
Somos a favor do uso de peles de animais desde que criadas em cativeiro. Com isso, não se rompe a enorme cadeia que vai da criação a todas as fases que exigem mão-de-obra qualificada, até chegarem às lojas onde podem ser adquiridas com o valor acrescentado da modernidade.
Não nos venham, por favor, com as lamúrias esfarrapadas que existem outras matérias-primas para fazer casacos. Há, sim! A lã, em primeiro lugar, mas não evoquem, hipocritamente, que matam animais para usar como vestuário. Já conhecemos de sobra todas as desculpas, mas o pior é quando colocamos os dedos nas feridas e começamos a citar o calçado e muitos acessórios como malas e cintos sobre os quais ninguém protesta. Ora, esses calfes, essas pelicas e camurças não são de origem animal? Quem vocifera contra o uso das peles não come peixes, nem bifes e frangos? São todos vegetarianos?
Aqui, defendemos o uso das peles e com isso estamos a defender a humanidade que necessita que não lhes cortem postos de trabalho. Esta indústria que passa da criação aos curtumes e tintureiros até chegar à venda por grosso para depois ser trabalhada dá pão a muita gente.
Vivam as peles! Viva o conforto! Viva a elegância!
MG



Elie Saab

Elie Saab

Franck Sorbier

Franck Sorbier

Franck Sorbier



APRENDER EM CRIANÇA


A boa educação de uma criança tanto vai do ensinamento de como se comportar à mesa, sentada com as costas direitas, o guardanapo nos joelhos, levar a colher ou o garfo à boca; como da forma como trata o seu semelhante; do saber dar o lugar aos mais velhos ou de como ao sair de casa se deve apresentar sempre limpa e bem penteada.
Uma mãe ou outro educador devem ter sempre em mente que as boas práticas se aprendem desde cedo, de modo a evitarmos encontrões de rapazes e raparigas vestidos como vagabundos, desrespeitadores das normas de viver em sociedade.
Quando éramos crianças as nossas famílias ensinavam-nos: a forma de pedir, por favor, um copo de água; de nos dirigirmos aos mais velhos sempre com o maior respeito. Tudo isso, começa a estar esquecido. A revolução de Abril levou muita gente a julgar que todos somos iguais, o que não é verdade. Cada um tem o seu papel na sociedade e o Presidente da República, é a primeira figura da nação. Depois, há outras hierarquias que vão do Governo, aos profissionais liberais até ao infinito. Por mais que estimemos um operário ou uma porteira, o seu estatuto social tem outros limites.
Esta introdução vem a propósito do extremo daquilo que é cada vez mais frequente encontrarmos nas ruas, nas escolas, nas festas de anos de crianças. Há mães que, talvez por desleixo, ignorância ou má vontade, vestem as crianças com trapos que custam o mesmo preço que as roupas com aspecto de gente civilizada.
 Vimos há pouco tempo umas fotografias dos Anos 60, de duas crianças primorosamente vestidas e, por serem de uma classe social modesta, indagámos o motivo. Ficámos a saber que era a mãe que tricotava em casa, aos serões, a roupa dos filhos. A senhora estava empregada, fazia o papel de qualquer dona de casa de baixa classe social, mas tinha o brio de trazer os seus meninos impecavelmente vestidos e com muito bom gosto. O que disto se deduz é que a desculpa da falta de meios é uma resposta esfarrapada.
Na Semana da Alta-Costura Francesa, Elie Saab, um libanês com um talento formidável, apresentou várias crianças trajadas com o mesmo tecido e linhas dos modelos das mães. Por outro lado, Franck Sorbier apresentou mães e filhas com modelos e cores opostas.
Alegra-nos verificar que há mestres da costura que começam a pensar na elevação do traje infantil. Já não é sem tempo. Vamos acabar com o desleixo? As crianças merecem melhor educação e crescer aprendendo o que é o gosto requintado.
E não nos venham dizer que os pobres não podem comprar nem os alimentos.
Estamos a escrever para um Blog e os que aqui nos procuram não vivem de esmolas.

MG   

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Moncler Grenoble
















MONCLER


MODA MASCULINA DESPORTIVA


 A vocação, puramente desportiva da marca Moncler combina com a herança e o estilo ultra-contemporâneos, criando roupas elegantes e de elevada performance, ideal para lazer nas pistas de ski, bem como em ambientes urbanos.

 Consideráveis inovações foram introduzidas, em Grenoble, de modo a dar uma forte visibilidade à colecção Outono-Inverno 2016/17 da Moncler, bem como um movimento para uma maior leveza, visto como sinónimo de verdadeiro luxo. A colecção masculina, da qual apresentamos alguns modelos, foi inspirada nas estrelas de cinema dos Anos 60, tendo por base o vestuário indicado para a neve, com modelos compostos por silhuetas harmoniosas, obtidas por tecidos elásticos, sendo que alguns modelos também atendem às necessidades do vestuário para snowboard.

E, por favor, não digam que nos esquecemos da moda desportiva e dos homens.

Alexandre_Vauthier


Chanel


Dior


Elie Saab


Georges Hobeika


Giambattista Valli


Margiela


Vetements


Yuima Nakazato


Zuhair Murad



CALÇADO

Quando a loucura desde da cabeça aos pés


Há muitos anos que recomendo, através dos meios de comunicação para os quais tenho escrito, alguns cuidados que devem presidir à escolha do calçado.
Obviamente, que uma coisa é a moda que nos propõem e outra é o bom senso de quem compra um par de sapatos, botins ou botas.

Um grande “par de botas” é a escolha que nos pode levar a uma queda, do alto nariz mais empinado, que resulte numa fractura óssea e a longo prazo diversos problemas para a coluna vertebral. Mesmo sem o perigo que pode resultar de uma má compra, há outros riscos que não podemos evitar, tais como as ruas esburacadas, as calçadas muito polidas como é o caso da Rua Garrett, em Lisboa, e outras ratoeiras que se nos deparam com frequência.
O que está na nossa decisão é uma boa escolha do calçado que se vai usar.
Nesta temporada Outono/Inverno 2016/17 todo o cuidado é pouco. As propostas são muitas, mas as boas escolhas são poucas.

A Dior esqueceu-se que está sediada em França, na Europa, e decidiu apresentar modelos tipo havaianas, que provavelmente só venderão alguns pares para as clientes que habitam em países tropicais.

Nas passarelas da Alta-Costura francesa e italiana, desfilaram marcas até agora pouco conhecidas como a Margiela, a Patuna, não do nosso agrado, mas o calçado do japonês Yuima Nakazato, com os saltos assentes numa armação pronta a desafiar os equilibristas dos circos, deixou-me com receio de que as raparigas mais ousadas se atrevam a adquiri-los.

Outros costureiros, nossos conhecidos como Elie Saab, Giambattista Valli e Zuhair Murad ousaram, mas sem meter as suas seguidoras em altos riscos.
Assim vai a moda do calçado.

Bem descreveu, Luís de Camões, a formosa Leonor que ainda hoje a todos encanta: “Descalça vai para a fonte, Leonor, pela verdura, vai formosa e não segura”.

Será que a segurança que lhe faltava era um par de sapatos cómodos?

MG