sábado, 16 de julho de 2016

Alberta Ferretti

Balmain

Oscar de La Renta



BIJUTARIAS – Detalhes que “vestem” a garridice feminina


Em diversos materiais, tal como as imagens denunciam, os brincos, colares e pulseiras são os pequenos detalhes que “vestem” a garridice do verão que tardou, mas veio com temperaturas altas.
Mas… atenção leitora. Está mesmo na hora de sair para a rua, de comer um gelado na esplanada do seu agrado, de ir à discoteca onde a música é escolhida pelo Dj do seu agrado e está também, no momento exacto de memorizar alguns pequenos nadas que irão valorizar o seu look de verão.
Os brincos muito compridos não se coadunam com todos os tipos de rosto; as pulseiras muito largas, só devem ser usadas em braços compridos; os colares pequenos só estão indicados para pescoços longos, tal como os colares compridos para pescoços curtos.



Alberta Ferretti

Alberta Ferretti

Alberta Ferretti

Alexander McQueen

Alexander McQueen

Armani

Tommy Hilfiger

Tommy Hilfiger



Por exemplo, um pescoço alto, tipo cisne que é elegantíssimo, mas ornamentado com um colar muito comprido pode emprestar a uma rapariga bonita, um desagradável pescoço de girafa.


Alberta Ferretti


Em suma, embelezar-se exige o conhecimento de si própria, além de um educado sentido estético e respeito pela harmonia.


Marionela Gusmão
Dolce Gabbana

Dolce Gabbana

Dolce Gabbana

Dolce Gabbana

Dolce Gabbana

Dolce Gabbana

Dolce Gabbana




LENÇOS NO VERÃO 2016


Antigamente todos os lenços que não fossem de assoar, outrora ditos “lenços de mão”, apenas serviam para encobrir as cabeleiras femininas como sempre o fez até hoje Sua Majestade a Rainha Isabel II de Inglaterra sempre que vai para os seus campos.
Este ano, por obra e graça da dupla Dolce & Gabanna eles dão graça a qualquer penteado e sobretudo adornam com chique ou humor qualquer vestido por mais atrevimento que evidencie.
Tornados, nos Anos 50, do séc. XX, complemento indispensável das “toilettes” dessa década, foram permanecendo e sendo um alvo das melhores marcas de costura francesa, italiana e um pouco por todo o lado onde o luxo impera, mas remetidos à categoria de valorizar um tailleur, de dar vida a um casaco comprido ou a um vestido de uso quotidiano. Desde sempre tiveram desenhos muito bonitos. Os reis dos melhores lenços foram o Sr. Féraud, em França, e a casa criada por Salvatore Ferragamo em Itália, assim como a italianíssima Gucci.
Actualmente, tudo mudou. Esses lenços passaram a ser substituídos por “écharpes”. Este ano de 2016, a grande novidade são os lenços com a assinatura Dolce & Gabanna. Com eles amarrados à cabeça, com arte, fazem-se os encantamentos de homens e mulheres. Eles, porque as acham mais bonitas e atraentes. Elas porque também queriam ter um para si. Quem diria! As voltas que as modas dão…

Marionela Gusmão
Antonella Rossi

Chanel

Chanel

Etro

Etro

Etro

Etro

Etro

Herve Leger

Marc Jacobs

Marc Jacobs

Oscar de La Renta

Philosophy

Schiaparelli

Schiaparelli


VESTIR FLORES … À NOITE!




As noites de Verão são as mais maravilhosas de todo o ano. Aproveitá-las ao máximo é a nossa sugestão.
Assim, equacionando a moda do Verão 2016, desembocamos, sem querer, nos Anos 60 e 70 com o espírito inconformista dos Anos 90 e alcançamos os dias de hoje mantendo o espírito da diferença, conseguindo oferecer em cada modelo toda a exuberância, enorme fantasia e poder audacioso, mas repleto de poesia.
Com efeito, se à primeira vista, os estampados e as linhas têm grandes semelhanças, há neles, pelo menos o valor acrescentado que as novas tecnologias oferecem. Igual mesmo, só os recortes das pétalas das margaridas e os de algumas rosas.
O resto, (tecidos e modelos) têm sempre algo de novo, por vezes tão criativo e belo como as obras dos grandes mestres das Pintura das naturezas-mortas da escola holandesa. E quem cita pintores e não se recorda dos jardins de Monet que são repetentes na moda do vestuário feminino?
As noites de verão incitam as paixões. O brilho das estrelas e quando a Lua Cheia entorna a sua luz quase divina sobre os corpos dos apaixonados, poucos são os que conseguem ficar indiferentes.
Caros leitores vivam as noites com toda a intensidade. Inebriem-se dos aromas que o mar oferece e contemplem as flores dos vestidos, mesmo que sejam pequenas. Elas têm mensagens de amor. Decifrá-las é um trabalho excelente para quem está apaixonado. E se os vestidos tiverem flores aplicadas o trabalho que o homem apaixonado terá a contar uma a uma. E se o vestido for o do Óscar de la Renta quantos beijos se podem dar e receber por cada flor? Soltem a imaginação!

Catarina Bacelar


sábado, 9 de julho de 2016

Blumarine

Blumarine

Blumarine

Blumarine

Blumarine

Blumarine

Dolce & Gabbana

Marc Jacobs

Michael Kors

TECIDOS FLORAIS


Uma das minhas grandes paixões, residem nas flores. Ontem recebi um ramo de peónias oferecido por um amigo a que me une uma amizade de comunhão por gostos comuns, especialmente as artes asiáticas pelos locais onde os portugueses deixaram raízes.
Obrigada, meu amigo.
Muito provavelmente não vai ler estas palavras que me inspiram a escrever sobre flores no Blog MARIONELISSIMA onde a minha presença não tem a assiduidade que me seria grata, mas só para ler o correio que tenho no computador necessitava de pelo menos 2 horas e às vezes 3 horas. Convenhamos que é muito. A maioria tem lugar certo no caixote da reciclagem. Muita tem a maior importância. E, assim o tempo evapora-se.
Depois, é o trabalho, o tempo das refeições, do descanso e se o dia tivesse 48 horas, não chegava.
Tenho na minha secretária uma jarra com as peónias que o meu amigo ofereceu. São lindas, rosadas, enormes e com uns laivos avermelhados.
A sua pujança leva-me a remontar aos frescos de Cnossos, às grinaldas de Pompeia e, também, às flores embutidas nos “ventós” que o meu amigo tanto aprecia. Pela minha parte, as flores lembram-me mais a nossa Josefa de Óbidos e os grandes mestres da pintura da Escola de Sevilha.
Isto tudo para lhes repetir aquilo que já todos sabem, ou seja, que as flores, simples ou exóticas, pequenas ou grandes participam em 2016 na vida daqueles que se enternecem com a contemplação poética de quem vê nelas uma obra-prima de Deus.


Marionela Gusmão

quinta-feira, 7 de julho de 2016













RENATO BALESTRA

UM GRANDE SENHOR DA ALTA-MODA ITALIANA


Na década de 80 do séc. XX vi todos os desfiles de Renato Balestra na Semanada das Colecções de Alta Moda.
Tanto para mim como para o António Pedro Ferreira, quando era ele que me acompanhava, não se pode ser mais gentil, atento e carinhoso.
Já não era muito novo, mas os seus modelos “respiravam” modernidade, beleza, elegância… Dava gosto assistir aos desfiles da Alta Moda com o seu estilo esvoaçante, Valentino a imperar, a Princesa Irene Galiztine a trazer os velhos valores da ostentação russa para a passarela e o meu adorado Pino Lancetti a lançar-me flores no final de cada desfile. Uma graça! E o gosto que eu tinha em apreciar a perfeição de Mila Schon?
Com o tempo tudo foi mudando, mas o Sr. Renato Balestra continua a pontificar.
Renato Balestra não é um jovem de figura, nasceu em 1924 em Trieste no seio de uma família de arquitectos e engenheiros. Mas, tem uma juventude de espírito que me deixa sempre muito sensibilizada e feliz por o poder aplaudir.
Atendendo aos seus antecedentes familiares, o mais natural era ter seguido a carreira de engenharia, curso que ainda frequentou, mas a sua entrada triunfal deu-se por volta dos Anos 50 do séc. XX, por um facto absolutamente casual. Numa reunião entre amigos, Balestra desenhou um vestido e todos gostaram tanto que um deles se encarregou de o enviar a um concurso de moda em Milão. E o seu desenho agradou tanto que recebeu um convite para colaborar numa colecção de Alta-Costura, cujo desfile ia ter lugar, ao mais alto nível, em Florença. Assim se iniciou a sua carreira com a aprendizagem em casas como Veneziani, Fontana e Schubert, até à abertura do seu primeiro “atelier” nos Anos 60.
As Irmãs Fontana vestiam as mulheres mais célebres do mundo, é bom recordar este aspecto.
Entretanto, a moda de Renato Balestra, extremamente feminina e sensual, compõe-se de volumes, grandes e leves, enfatizada por um grande uso de seda, chiffon e tecidos brilhantes.
Hoje, apesar dos anos que já decorreram, tem uma actividade tão eufórica, que está presente nos mercados europeus, americanos, do Médio Oriente, com cerca de trinta linhas, que vão do Pronto-a-Vestir à Alta Moda que ilustra este texto e, ainda, Modelos Masculinos.
Bravo, Sr. Renato Balestra!

Marionela Gusmão