quarta-feira, 20 de junho de 2018

ÓCULOS DE SOL


Chanel


Chanel

Dolce Gabbana

Emilio Pucci

Gucci

Jean Paul Gaultier

Versace



Caras amigas,


Não as esqueci. No entanto, outros valores mais altos se levantaram e fiz uma pequena pausa no meu Blogue.
Trago agora os óculos de Sol que fazem estremecer as “fashionistas”, as mesmas que não dispensam as novidades mesmo que lhes escondam os olhos. Atenção! Escondem para os proteger…
Bom Verão 2018. Boas Férias com muita descontracção, grandes banhos de mar e excelentes festas à noite nas discotecas ou entre amigos nas vossas casas à beira-mar.
Viva o Verão! Viva o Sol! Viva a amizade!


M.G.

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Camillo Bona

Camillo Bona

Camillo Bona

Camillo Bona

Camillo Bona

Camillo Bona


CHAPÉUS À ITALIANA

As saudosistas da moda dos chapéus estão de parabéns. Na próxima temporada Primavera/Verão 2018, o chapéu é uma proposta indispensável para exprimir estados de alma, condição social, bom ou mau gosto.
Durante algum tempo retirados do uso quotidiano, com raras excepções no inverno, (praticamente reservados para sessões solenes a certas horas do dia), os chapéus acabam de regressar com a etiqueta “made in Italy” e na sua extravagância permitem compensar os volumes das silhuetas, satisfazendo assim uma alínea do traje que andava desamparada.
Os chapéus apresentados fazem parte integrante da colecção de Alta-Costura de Camillo Bonas, um mestre a registar.
Com eles, vão revirar-se muitas cabeças. 

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018









ALEXANDRE VAUTHIER
… COM MUITA GARRA!


Alexandre Vauthier desfilou a sua colecção em Paris inserida no calendário da Alta-Costura Primavera/Verão 2018.
Glamour e excentricidade de mãos dadas, em modelos a relembrar os Anos 80 do séc. XX e a vida londrina nocturna da actualidade, agitaram a assembleia que aplaudia com um certo deslumbramento.
Vimos conjuntos “New Wave”, mangas volumosas, um pouco das “fardas” de Peter Marino, tudo num espírito desafiante de quem enfrenta a vida com muita garra.





sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Balmain

A Detacher

Jean Paul Gaultier

A Detacher

A Detacher


AS TRANÇAS NA MODA FEMININA 

Quando eu era criança quem me penteava todas as manhãs, antes de ir para a escola, era a minha avó. E ou por que ela tinha as mãos com pouca leveza ou porque não gosto nada que me prive da mais pequena liberdade, detestava as tranças que ela me fazia.
Mais tarde, aí por volta dos meus catorze anos, decidi pentear-me puxando o cabelo para o lado esquerdo através de uma trança. Depois, as modas surgem e havia em mim um gosto por tudo o que estivesse na ordem do dia e lá passei a usar os cabelos presos em rabo-de-cavalo.
Nesses tempos estava eu bem longe de saber que na civilização Maia, as tranças são um símbolo do deus solar…
Por oposição à espiral que se considera como um tema aberto e optimista, Marcel Brion vê na trança um tema fechado e pessimista.
Quem sabe, se instintivamente detestava as tranças.
Pela nossa parte maravilhamo-nos com os esplendorosos penteados das damas renascentistas. Como é linda a Simonetta Ianuensis Vespuccia, pintada por Piero del Cosimo! Como é maravilhosa a Isabel de Portugal, mulher de Carlos V, com seus cabelos entrançados, pintada por Ticiano. Como são deslumbrantes as grandes damas do Renascimento…
Porém, as tranças da actualidade não passam por essas mulheres formosas, já que têm raízes africanas que vêem perdurando através dos séculos. Seja como for, as tranças estão na moda e cada uma de nós é senhora de escolher o penteado que melhor enquadre o seu rosto.  

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018


AS AMOSTRAS DA MINHA JUVENTUDE

E os estragos que o tempo faz…

A última parte da minha juventude decorreu em Lisboa num mundo estudantil alegre, descontraído e com muito convívio.
Aos sábados íamos tomar chá à Rua Garrett na Pastelaria Benard ou na Marques, mas havia sempre alguma de nós que fazia da pedinchice das amostras um passatempo divertido.
Pela minha parte, não achava graça nenhuma por não me parecer bem incomodar os pobres lojistas para darem amostras de tecidos que não me iriam servir para nada. Mas, tinha colegas que achavam essa cena muito divertida. E, então, iam ao Tátá Rodrigues, à Casa Sousa, ao Eduardo Martins e aos Armazéns Chiado e Grandella, recolher amostras.
Enquanto as minhas amigas faziam essa prospecção eu ia espreitar as lojas de chapéus, a Pompadour dos soutiens cheios de rendas, e até a Casa Saboia com roupa masculina muito bonita, embora a minha preferência nº. 1, fosse as montas das livrarias.
Agora, quando vi um casaco todo feito de retalhos, apresentado pela dupla Dolce & Gabanna para a actual temporada, fiquei com a sensação que afinal as minhas colegas eram umas vanguardistas.
Simplesmente, hoje, a Rua Garrett é um amontoado de turistas, com garrafas de cerveja, Coca-Cola ou água, nas mãos, uma mochila às costas e com havaianas nos pés. Essas lojas já não existem e a Rua Garrett é tudo menos uma via elegante da cidade de Lisboa.
Os estragos que o tempo faz!

Marionela Gusmão



sexta-feira, 3 de novembro de 2017





BOTÕES ATÉ AOS PÉS

Quando eu era criança apaixonei-me pelos botões que existiam na caixa de costura da minha avó. Entretanto, os rapazes, tal como eu, estavam longe de brincar às conversas de telemóvel. Jogavam ao peão e também aos botões, além de berlindes.
Será que as novas gerações sabem do que estou a falar?
Não sei!
Mas, explico que o jogo dos botões envolviam vários rapazes e cada um tentava nos passeios da rua, dando caracolados com os dedos, ultrapassarem-se uns aos outros. Havia uma meta. O que primeiro chegasse com um botão dos seus era o vencedor.
Para mim, este jogo não tinha piada nenhuma a não ser descobrir algum exemplar bonito no meio daqueles de quatro furos sem qualquer interesse.
E, fazia trocas dando alguns feios por um que eu achasse bonito.
Obviamente que não foi assim que fiz a minha colecção de botões. Passei por várias fases até chegar ao momento do “assalto” às caixas de costura das minhas tias-avós, senhoras que guardavam tudo e que possuíam lindos exemplares de botões.
Cresci, fiz-me mulher e com as curtas mesadas que recebia tentava nos ferros-velhos descobrir algum botão que fosse especial. Entretanto, comecei a estudar a moda do vestuário feminino e masculino. Não havia livros dessa matéria. Depois, estudei em Lisboa e casei, levando no meu enxoval uma quantidade razoável de botões que considero lindíssimos.
Com o meu interesse mais aprofundado sobre as Artes Decorativas e a Pintura, fui descobrindo que afinal os botões que as minhas tias-avós me tinham cedido das suas caixas de costura eram do séc. XVIII. Maravilha!
Fiz contactos com coleccionadores e nos tempos livres (escassos) que tive enquanto estudei nas Academias de Belas Artes de Roma e de Florença, procurei botões brasonados para juntar aos que já possuía e outros de reconhecido trabalho artístico.
Assim, quando vi nesta temporada a colecção da dupla Dolce &Gabanna, conclui que afinal, passados tantos anos, a minha paixão estava certa. Revejam-se nos botões da minha colecção que aqui vos deixo. De referir que escolhi apenas uma amostra de botões de porcelana, sendo que três são de origem europeia (Sèvres, Limoges, Áustria) e um é proveniente do Japão (satsuma).
Oxalá, tenham uma paixão que as divirta como esta que vos revelo.

Mas fiquem cientes que a minha colecção de botões é apenas uma, das muitas. Sou uma coleccionadora compulsiva.