segunda-feira, 27 de março de 2017

VERDE MILITAR

Balmain

Balmain

Balmain

Balmain

Balmain

Balmain

Balmain


VERDE MILITAR


Que se pressente na selva dos dias que correm? Que sombras se escondem nas políticas que empobrecem as populações?
Que incertezas conduzem ao caos?
Talvez sejam estas dúvidas que levaram alguns costureiros a inscreverem as suas propostas no verde militar. Mas, os militares da actualidade, daqui e de além-mar já não declaram guerra aberta. Os guerrilheiros escondem-se nas calças de ganga e nos blusões amarrotados. Usam camiões para passarem a ferro os desgraçados (as) que têm a infeliz sina de passar nos locais focados a horas infelizes.
 E, ainda há que levar em conta os que fazem as guerras económicas vestidos à executivo, de fato e gravata. Esses são os que fazem as guerras dos milhões que faltam aos pobres para se alimentarem e sobreviverem…
Verde militar, porquê?
Vamos brincar às guerras?
Talvez, seja uma boa ideia!
É que, para cúmulo da contradição, os vestidos são lindíssimos, assinados Balmain, mas saídos da criatividade de Olivier Rousteing, um nome a não esquecer.
Viva a Moda pelas fugas de fantasia que permitem.

Marionela Gusmão

domingo, 19 de março de 2017

ABRAM ALAS


Lady Kitty Spencer

Lady Amélia Windsor



Princesa Olympia da Grécia


A NOBREZA EUROPEIA VAI DESFILAR…

EM DOLCE & GABBANA!


A dupla que constitui a marca Dolce & Gabbana, desdobra-se, em cada apresentação, em criatividade, arrojo, beleza e sofisticação.
Na temporada que só tem o seu início no Outono de 2017 e que irrompe pelo Inverno 2018, os que fazem da sua vida o mundo da moda, já têm escondidas, a sete chaves, as novidades que sairão à rua daqui a alguns meses.
O nosso compromisso – o da Moda & Moda e de todos os meios – foi ferido pelo desrespeito pelas normas impostas. Não fomos nem os primeiros, nem os segundos. Perante isto, temos o direito de apresentar aos nossos leitores o que foi o deslumbramento social do desfile de Dolce & Gabanna, pois, pela primeira vez na História dos desfiles de Moda ninguém tinha visto, três jovens aristocratas na mesma “passerelle”. São elas: Lady Kitty Spencer, filha do Conde de Spencer e sobrinha da saudosa Princesa Diana de Gales, envergando um vestido semi-longo e com uma tiara; Lady Amélia Windsor, filha de Jorge Windsor e de Silvana Windsor (nasceu em 1995 no Hospital de Cambridge e é a 29ª. na linha de sucessão ao trono britânico) desfilando com um vestido em fundo preto com rosas em tons vivos e um coração dentro de uma coroa de espinhos, de inspiração fortemente católica e com uma tiara; Princesa Olympia da Grécia, estudante de Moda em Nova Iorque, filha mais nova dos Príncipes Paul e Marie Chantal da Grécia, sobrinha de S.A.R. a Rainha Sofia de Espanha, aparentada com as principais casas reinantes da Europa. A Princesa vestiu um conjunto negro de três peças que destapa as pernas e exibe um generoso decote. Na cabeça leva uma fantasia muito ao gosto da dupla constituída por Domenico Dolce e Stefano Gabbana.
Percebemos que esta “cacha” jornalística não conseguisse ficar escondida até ao Outono. Eram meses a mais …
Uma das presenças mais notadas no desfile foi o pai de Kitty Spencer- o Conde Spencer, irmão de Diana de Gales e os pais da Princesa Olympia, os Príncipes Paul e Marie Chantal da Grécia.
E… digam lá que a mundo da moda não tem importância…

domingo, 12 de março de 2017


ÓCULOS DE SOL

Elie Saab


Elie Saab



ÓCULOS DE SOL
PARA USAR À NOITE


Alguém disse que os óculos de Sol só se devem usar durante o dia? Pois quem o disse, errou.
Já há muitos anos que muito boa gente, descendente de famílias da velha nobreza de Portugal, vinha usando óculos de Sol, com armações ligeiramente exageradas e nunca ninguém as criticou.
Agora, as propostas surgem usadas com trajes de noite. E haverá alguém capaz de criticar o mestre dos mestres – o libanês Elie Saab?
Eu, na minha qualidade de directora da revista Moda & Moda e, em simultâneo, como a responsável pelos textos e escolha de materiais referentes à Mulher na revista TV Guia, vi o Sr. Elie Saab apresentar a colecção Primavera/Verão Verão 2001, há precisamente 16 anos. Só para dar uma pálida ideia do que foi esse desfile transcrevo um pequeno trecho do que escrevi na revista Moda & Moda nº. 67, pág. 58: “trouxe vestidos tão ricos que poucos dotes cobririam princesas com tanto valor; pôs em cena um traje bordado com dois mil carates de esmeraldas e mais quatrocentos de diamantes.
Em contas apressadas, se cada “carat” ronda uma verba alta, o costureiro de Beirute afrontou o Mundo, fazendo morder de inveja os seus pares e passar por mendigos alguns dos endinheirados da plateia”.
Pois Elie Saab, fez agora o mesmo que a dupla Dolce & Gabanna vem fazendo há muito, assim como outras casas de grande peso na Moda do Vestuário.

Et voilá!

segunda-feira, 6 de março de 2017



OS BEIJOS DE LAGERFELD


Karl Lagerfeld, nascido Karl Otto Lagerfelkd (Hambugo, 10 de Setembro de 1933) é designer de moda, artista, fotógrafo, resumindo: um génio que habita em Paris.
Aos 22 anos de idade venceu um concurso de design de moda, promovido pelo Secretariado Internacional da Lã e, de seguida, foi contratado como assistente do grande costureiro, Sr. Pierre Balmain.
Após três anos de trabalho com Pierre Balmain, mudou-se para a célebre casa de costura Jean Patou, onde projectou duas colecções de Alta-Costura por ano, durante cinco anos, sob o nome de Roland Karl.
Durante uns tempos à procura de uma âncora, Lagerfeld começou como freelance na Chloé em 1964.
 Em 1970 encetou uma colaboração importante com a casa Curiel, celebérrima pelos elegantes modelos de Alta-Costura. Aí, Lagerfeld apresentou “shorts” e vestidos até ao tornozelo em veludo preto, sob uma capa.
Em 1972, colaborou com a marca Fendi, projectando peles, vestuário e acessórios.
A partir dos Anos 70, Lagerfeld tem trabalhado, pontualmente, como figurinista para produções teatrais.
A sua alma subiu em flecha a partir de 1983, ano em que foi nomeado director artístico para as Colecções de Alta-Costura, Pronto-a-Vestir e acessórios da marca Chanel.
Desde então, as suas propostas, têm-se baseado numa brilhante forma de perpetuar o estilo da fundadora Coco Chanel.
Sempre o vimos, após cada desfile, com um semblante de simpatia e a nossa manequim de eleição, a portuguesa Susana Sabino, que o acompanhava muito nas viagens que fazia a Monte Carlo, faz-lhe os maiores elogios. Aliás, a nossa Susana que, posteriormente, trabalhou nos arquivos da Moda & Moda em simultâneo com a sua vida universitária, completando o Curso de Direito, até ficava com mais brilho no olhar sempre que via o que quer que fosse da Chanel e do seu Karl.
Não gostou que Ines de la Fressange aceitasse representar a República Francesa e… manifestou-se. Chapeau Monsieur Lagerfeld! A autora destas linhas é uma admiradora profunda da Rainha Maria Antonieta e, naturalmente, também não gostou.
A história de Karl Lagerfeld, paralelamente com as obras que tem criado na Chanel, para a sua própria marca, para a Chloé, Curiel e especialmente na Fendi, davam muitos livros.
Irreverente? Sem dúvida! Mas genial.
Aceitamos os beijos que atirou a todas as pessoas que assistiram ao desfile de Alta-Costura Primavera/Verão 2017. Ele mostrou-se feliz com a noiva vestida da folhos cor-de-rosa. Os beijos eram para todos nós e para os leitores deste Blog. A sua “Choupette”, a gata mais mimada do planeta, não estava na plateia…

M.G.

quinta-feira, 2 de março de 2017

RISCAS

Balenciaga

Blugirl

Carolina Herrera

Carolina Herrera

Carolina Herrera

Carolina Herrera

Desigual

Desigual

Roberto Cavalli

Roberto Cavalli


RISCAS

Uma moda que permanece


De ano para ano, a moda e os seus conceitos evoluem com redobrada velocidade.
No entanto, há padrões e cores em contante mudança que acabam por regressar com variantes tão pequenas que, em certos casos, se torna difícil perceber qual a modificação introduzida.
Na temporada Primavera/Verão que se inicia no dia 21 de Março estão na berra o branco, o preto e todas as cores do arco-íris em padrões onde as riscas estão ao nível dos motivos exóticos.
As riscas, embora pareçam combinações vulgares, estão acima de qualquer dúvida. A sua trajectória é bem conhecida a partir da pintura de Watteau (séc. XVIII), onde se vêem as damas das cortes envergando atraentes vestidos de riscas.
Os modelos que escolhemos apontam sugestões que podem favorecer as mulheres muito esguias (riscas horizontais) e as mais fortes, aquelas que têm pavor de olhar para a balança (riscas verticais).
Está na hora de conjugar o guarda-roupa da próxima temporada. Os espaços comerciais estão com os novos modelos. Arrisque-se!
M.G.