quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Alexandre_Vauthier


Chanel


Dior


Elie Saab


Georges Hobeika


Giambattista Valli


Margiela


Vetements


Yuima Nakazato


Zuhair Murad



CALÇADO

Quando a loucura desde da cabeça aos pés


Há muitos anos que recomendo, através dos meios de comunicação para os quais tenho escrito, alguns cuidados que devem presidir à escolha do calçado.
Obviamente, que uma coisa é a moda que nos propõem e outra é o bom senso de quem compra um par de sapatos, botins ou botas.

Um grande “par de botas” é a escolha que nos pode levar a uma queda, do alto nariz mais empinado, que resulte numa fractura óssea e a longo prazo diversos problemas para a coluna vertebral. Mesmo sem o perigo que pode resultar de uma má compra, há outros riscos que não podemos evitar, tais como as ruas esburacadas, as calçadas muito polidas como é o caso da Rua Garrett, em Lisboa, e outras ratoeiras que se nos deparam com frequência.
O que está na nossa decisão é uma boa escolha do calçado que se vai usar.
Nesta temporada Outono/Inverno 2016/17 todo o cuidado é pouco. As propostas são muitas, mas as boas escolhas são poucas.

A Dior esqueceu-se que está sediada em França, na Europa, e decidiu apresentar modelos tipo havaianas, que provavelmente só venderão alguns pares para as clientes que habitam em países tropicais.

Nas passarelas da Alta-Costura francesa e italiana, desfilaram marcas até agora pouco conhecidas como a Margiela, a Patuna, não do nosso agrado, mas o calçado do japonês Yuima Nakazato, com os saltos assentes numa armação pronta a desafiar os equilibristas dos circos, deixou-me com receio de que as raparigas mais ousadas se atrevam a adquiri-los.

Outros costureiros, nossos conhecidos como Elie Saab, Giambattista Valli e Zuhair Murad ousaram, mas sem meter as suas seguidoras em altos riscos.
Assim vai a moda do calçado.

Bem descreveu, Luís de Camões, a formosa Leonor que ainda hoje a todos encanta: “Descalça vai para a fonte, Leonor, pela verdura, vai formosa e não segura”.

Será que a segurança que lhe faltava era um par de sapatos cómodos?

MG

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