domingo, 6 de novembro de 2016

BODYS

Rani Zakhem

Alberta Ferretti

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Alberta Ferretti

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Balmain

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Valentino

Valentino

Valentino



BODYS

No jogo entre volúpia e provocação

Se a volúpia significa um grande prazer dos sentidos e a provocação pode ser segundo Francesco Orestano “o pudor como uma provocação sexual”, ficamos em que a volúpia está relacionada com uma vertente sensual e que a provocação, nas mais diversas formas, pode ser um acto que causa uma reacção, a qual, para uns pode ser ofensiva e, para outros, atraente.
Para nós, que desde muitos jovens sempre acompanhamos a evolução da moda do vestuário, os “Bodys” que invadiram as passarelas internacionais, têm qualquer coisa de transgressivo.
Ver desfilar uma mulher com um “body”, é como se estivéssemos a imaginar um jogo de conquista, uma espécie de provocação perturbante e sensual que mostra o mundo interior de quem escolhe este vestuário como alguém que sente o seu interior incendiado, talvez alguém em labareda para outra labareda ou o prolongamento da beleza feminina elevada ao seu auge.
Os “bodys”, diriam as nossas avós: são um atrevimento!
Provavelmente tinham razão…
As flores que salpicam as rendas negras, qual jardim de enfeites para os sonhos mais audazes, serão o despudor das mais sensíveis intimidades?
Que o jogo desta moda é a conquista, não temos dúvidas.
Há nestes modelos um rumor de festa, muita volúpia e maior provocação.
Quem não gostar, feche os olhos ou passe à frente, mas não se esqueça que a paixão é o único jogo que permite dois vencedores.

Marionela Gusmão






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