BODYS
Rani Zakhem
Alberta Ferretti
Rani Zakhem
Rani Zakhem
Alberta Ferretti
Alberta Ferretti
Balmain
Balmain
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Elie Saab
Valentino
Valentino
Valentino
BODYS
No jogo entre
volúpia e provocação
Se a volúpia
significa um grande prazer dos sentidos e a provocação pode ser segundo
Francesco Orestano “o pudor como uma provocação sexual”, ficamos em que a
volúpia está relacionada com uma vertente sensual e que a provocação, nas mais
diversas formas, pode ser um acto que causa uma reacção, a qual, para uns pode
ser ofensiva e, para outros, atraente.
Para nós,
que desde muitos jovens sempre acompanhamos a evolução da moda do vestuário, os
“Bodys” que invadiram as passarelas internacionais, têm qualquer coisa de
transgressivo.
Ver desfilar
uma mulher com um “body”, é como se estivéssemos a imaginar um jogo de
conquista, uma espécie de provocação perturbante e sensual que mostra o mundo
interior de quem escolhe este vestuário como alguém que sente o seu interior
incendiado, talvez alguém em labareda para outra labareda ou o prolongamento da
beleza feminina elevada ao seu auge.
Os “bodys”,
diriam as nossas avós: são um atrevimento!
Provavelmente
tinham razão…
As flores
que salpicam as rendas negras, qual jardim de enfeites para os sonhos mais
audazes, serão o despudor das mais sensíveis intimidades?
Que o jogo
desta moda é a conquista, não temos dúvidas.
Há nestes
modelos um rumor de festa, muita volúpia e maior provocação.
Quem não
gostar, feche os olhos ou passe à frente, mas não se esqueça que a paixão é o
único jogo que permite dois vencedores.
Marionela
Gusmão
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