sexta-feira, 16 de junho de 2017


Altuzarra

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Akris



PELES CURTIDAS NO VERÃO?


Sim, caras amigas. Peles curtidas no verão para sair à rua, à discoteca, a jantares com amigos…
“So chic” dirão as amantes da língua inglesa. Pela minha parte, prefiro a língua de Camões, o português que se fala em todas as terras por onde os homens dos séc. XV, XVI, XVII, XVIII, XIX e XX, com bravura, passaram deixando rastos da nossa civilização e no rectângulo que vai de Norte a Sul de um país que se chama Portugal, assim como dos Açores e da Madeira.
O gosto que eu tenho quando leio que em Timor o português é uma das duas línguas oficiais!

Nos Anos 60 percorri uma grande parte de Moçambique e dos países vizinhos e percebi a diferença, por exemplo, entre Portugal e a África do Sul. Senti o que era o racismo e detestei. Mudou? Acho que virou insistindo no mesmo erro.

 Ainda nos Anos 60 estive na Guiné a acompanhar o meu marido que desempenhava o cargo de Director dos Serviços de Saúde, daquela então colónia portuguesa, e senti que mesmo no meio da confusão, éramos respeitados como gente que também ajudava os seus nativos.

Mas, deixemos de lado o “so chic”, expressão que detesto, porque não gosto de inglesices. Estamos em Portugal!

Não sei se esta moda dos vestidos em pele nos pretende remeter para os tempos em que os nossos antepassados, depois de Eva e Adão terem coberto os seus pudores com uma folha de parreira, e de se terem decidido, primeiro pelo uso de peles ainda por curtir e, mais tarde, pelas peles já curtidas, 

queiram agora na sofisticação dos nossos tempos homenagear a evolução da Humanidade com o uso de peles em qualquer estação do ano.

 Eu, não vou por aí. Peles sem pelo ou com ele só no Outono e no Inverno. Mas, o meu gosto não é para ser imposto a ninguém. A minha obrigação é, enquanto jornalista, informar quem gosta de me ler.

A escolha é das leitoras.






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