Altuzarra
Altuzarra
Akris
PELES
CURTIDAS NO VERÃO?
Sim, caras
amigas. Peles curtidas no verão para sair à rua, à discoteca, a jantares com
amigos…
“So chic”
dirão as amantes da língua inglesa. Pela minha parte, prefiro a língua de
Camões, o português que se fala em todas as terras por onde os homens dos séc.
XV, XVI, XVII, XVIII, XIX e XX, com bravura, passaram deixando rastos da nossa
civilização e no rectângulo que vai de Norte a Sul de um país que se chama
Portugal, assim como dos Açores e da Madeira.
O gosto que
eu tenho quando leio que em Timor o português é uma das duas línguas oficiais!
Nos Anos 60
percorri uma grande parte de Moçambique e dos países vizinhos e percebi a
diferença, por exemplo, entre Portugal e a África do Sul. Senti o que era o
racismo e detestei. Mudou? Acho que virou insistindo no mesmo erro.
Ainda nos Anos 60 estive na Guiné a acompanhar
o meu marido que desempenhava o cargo de Director dos Serviços de Saúde,
daquela então colónia portuguesa, e senti que mesmo no meio da confusão, éramos
respeitados como gente que também ajudava os seus nativos.
Mas,
deixemos de lado o “so chic”, expressão que detesto, porque não gosto de
inglesices. Estamos em Portugal!
Não sei se
esta moda dos vestidos em pele nos pretende remeter para os tempos em que os
nossos antepassados, depois de Eva e Adão terem coberto os seus pudores com uma
folha de parreira, e de se terem decidido, primeiro pelo uso de peles ainda por
curtir e, mais tarde, pelas peles já curtidas,
queiram agora na sofisticação
dos nossos tempos homenagear a evolução da Humanidade com o uso de peles em
qualquer estação do ano.
Eu, não vou por aí. Peles sem pelo ou com ele
só no Outono e no Inverno. Mas, o meu gosto não é para ser imposto a ninguém. A
minha obrigação é, enquanto jornalista, informar quem gosta de me ler.
A escolha é
das leitoras.
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